UM DIA QUE TATUOU MEU CORAÇÃO
Quando falamos de tatuar, nossa mente nos remete a símbolos importantes para nós ou que compõe a nossa história. Sempre que nos perguntam o que ganhamos fazendo parte do LEO Clube, nos vem a cabeça aquele sentimento que nos preenche quando somos observados por olhos gratos de quem está sendo acolhido por uma de nossas campanhas. Bom, meu símbolo desse momento ímpar foi em uma edição da PáscoaLEO realizada em um bairro da minha cidade. Estava muito feliz, pois estava ali, em uma campanha novamente, e desta vez a proposta era uma tarde de brincadeiras e ao final um presentinho do coelinho da Páscoa, mas essa Páscoa foi extremamente
diferente. Estar com minha irmã nesse momento, deixou ele ainda mais especial, pois quando eu e ela estávamos tocando corda para uma menina de 8 anos pular, ela, sorrindo, me olha nos olhos e diz: tio, essa é a melhor Páscoa da minha vida. Esse momento com certeza ficou tatuado no meu coração, e na história dela, uma menina que
antes daquilo não tinha tido uma Páscoa especial, e sabe-se lá se algum dia teria. Gosto de acreditar que aquela tarde, por menor que seja o significado, tenha aberto novos horizontes para as crianças que lá estavam. Sempre que me perguntam o que eu ganho ao estar no LEO Clube, é esse momento que me vem à memória. Que possamos nós
perceber as realidades que nos cercam e tornar marcantes os momentos especiais na história de alguém, pois como disse Clarisse Lispector: “não basta existir, é preciso também pertencer”.
Leoisticamente,
CLEO Augusto Pretto Zatt
LEO Clube Arvorezinha