Esse Ano Leoístico foi de aprendizado; aprendemos que o trabalho voluntário
move o mundo, move nosso país e, da pior forma, aprendemos que ele move
nosso estado do Rio Grande do Sul. Através do trabalho voluntário de uma
nação, acreditamos e mantemos a esperança no futuro e na reconstrução. Que
possamos ser fortes ao mesmo tempo em que estamos sensibilizados com a
situação, e que a compaixão, o amor ao próximo, a empatia e o trabalho
voluntário nunca deixem de existir.
No LEO Clube, também passamos e vamos passar por grandes mudanças. Nem
sempre seremos os mesmos CCLEO; os mais velhos vão se tornando Lions, e
os mais novos assumem e compreendem o que é o LEO. Para quem está no
meio da jornada, como eu, é perceber a experiência dos mais velhos no
movimento e a oportunidade dos mais novos, durante o meu processo de
desenvolvimento de liderança, lado a lado. Ao mesmo tempo, fico triste e feliz,
assustado e esperançoso, em um processo que sempre esteve presente e do
qual faço parte: o de mudança.
Imagine que o LEO Clube é uma grande máquina do tempo. É bom pensar que,
à medida que os anos passam, essa grande máquina do tempo passou por
muitas mudanças. Suas engrenagens foram trocadas, mudaram de posição e
até mesmo foram reconfiguradas. Seus resultados também nunca foram os
mesmos ou saíram iguais. Talvez a pergunta seja: o que essa máquina do tempo
tem de especial ou o que faz ela funcionar por tanto tempo? A resposta é simples:
é cada um de nós, que representamos cada pequena engrenagem, que nunca
deixaram de se empenhar, que mudaram com o tempo, se aperfeiçoaram, e que
possuíam um objetivo em comum, o voluntariado. Por meio de sentimentos,
gestos, atitudes, campanhas e tantas outras ações, não deixaram de sonhar ou
acreditar, e principalmente, de fazer a diferença.
A máquina do tempo sempre passará por alterações. A única coisa de que
podemos ter certeza, além de presenciar, viver, sentir e sonhar, é que ela fez,
faz e nunca deixará de fazer histórias.
CLEO Hyago Guedes
LEO Clube Soledade