O Rugido Deve Continuar…
Construir nunca foi fácil, e também nunca será, pois mesmo que nos
sacrificamos diariamente por um bem comum, é inevitável perceber, que até em
nossos piores dias seguimos moldando nossa história. Desde o primeiro instante
em que surgimos no mundo estamos em constante construção.
Podemos não seguir uma carreira profissional de renomados escritores,
contudo, somos absolutamente protagonistas das marcas que queremos deixar
no mundo e pelo que gostaríamos de sermos lembrados. Logo, é justamente
nesse emaranhado de conspirações, que encontrei no movimento, a força vital
para postergar o meu legado.
Erroneamente, muitos acham que deixar um legado é sobre ser famoso, ter
muitos bens e dinheiro. Todavia, projetar nossa história para além das barreiras
do tempo é muito superior as superficialidades da modernidade. E se você não
se enquadrar naquilo que lhe exigem, isso não significa que deixará uma folha
em branco quando se for. Seu legado não precisa ecoar por toda a humanidade.
Porém, é preciso que ele faça sentido e inspire ao menos uma pessoa.
E foi através da inspiração compartilhada que obtive estímulo necessário para
notar que a liderança em grupo transforma o nosso meio. Poder carregar amor,
tolerância, voluntariado, humildade, nobreza, humanidade e tantos outros
sentimentos bons me faz querer ampliar os capítulos da vida. Vida essa que é
carregada de pontos luminosos, representados por cada pessoa que optou em
mudar o mundo.
Quando descobrimos que nossa história inspira é nosso dever prosseguir
ecoando por outras gerações. Embora o nosso nome possa ser esquecido, a
nossa marca estará sempre presente na vida de alguém.
Afinal, o nosso verdadeiro legado não é aquilo que deixaremos para as
pessoas, mas sim, nas pessoas. E acreditar que o voluntariado de nossas ações
tem a capacidade de transformar o mundo me conforta que nosso rugido jamais
será silenciado.
CLEO, Gabriel Pilar, LEO Clube Ibiraiaras.